O marechal Cândido Mariano da Silva Rondon nascido em 1865 é homenageado até hoje no dia 5 de maio através do Dia Nacional das Comunicações. Rondon é patrono das comunicações do Brasil, porém, mais que isso, ele é exemplo para o progresso da educação, integração entre diferentes culturas e humanismo.
Adepto à ideologia positivista, ele defendia o povo indígena com o seguinte legado: “Morrer se preciso for, matar nunca”. Em sua trajetória recebeu muitos destaques pelo seu envolvimento como indigenista, graduado como bacharel em Matemática e em Ciências Físicas e Naturais, fundador do Serviço de Proteção ao Índio (SPI) e ainda nomeado chefe da "Comissão Rondon" que construiu a linha telegráfica de Cuiabá a Santo Antonio do Madeira, a primeira a alcançar a região amazônica.
Rondon contribui muito para o País, por esse motivo, tem seu nome no Livro de Heróis da Pátria. No Senado a justificativa para tanto respaldo é clara: “Cândido Rondon com sua determinação e bravura, uniu perfeitamente desenvolvimento e proteção indígena e ambiental, - desenvolvimento sustentável, na visão moderna do que pode ser desenvolvimento propriamente dito –, pois levou ao interior do Brasil, sobretudo às Regiões Amazônica e Pantaneira, o progresso da comunicação telegráfica, do atendimento médico, da instrução escolar, ao mesmo tempo em que pacificou e protegeu nossas populações nativas. Além disso, foi um grande conhecedor e propulsor de projetos sobre a flora, a fauna e os minerais do Brasil. Chegou a iniciar uma promissora carreira de magistério, mas a deixou para atender a chamados mais altos e singulares, em prol de um Brasil em formação, na transição entre os séculos XIX e XX".
Em suas expedições da Comissão Rondon, ele e seus soldados percorreram 35 mil quilômetros e construíram 2.270 quilômetros de linhas telegráficas e 28 Estações Telegráficas. Além disso, realizaram o levantamento de 50 mil km lineares de terras e de águas.
Cândido Mariano da Silva faleceu no Rio de Janeiro em 19 de janeiro de 1958.
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