"Diz a história que o mensageiro de Atenas correu, correu, correu mas morreu de exaustão e não conseguiu entregar a mensagem da vitória do povo grego sobre os persas até seu destino".
O correio postal é uma das maneiras mais antigas da comunicação escrita entre os povos. Já a comunicação por meio de eletrecidade foi vista pela primeira vez em 1844 a partir do Telégrafo.
Cartas históricas, cartas poéticas, cartas de amor e cartões postais de localidades visitadas com fotos e lembrançinhas saudosas ou de afeto atualmente não são mais encaminhadas via Correio Postal. Apesar dos Correios do Brasil ser uma das empresas mais organizadas do País a tecnologia fez seu serviço ser menos utilizado quando o objetivo é a comunicação imediata e que oportunize o envio de fotos, arquivos, documentos, etc.
Hoje o café da manhã das pessoas não é mais se deliciar com o pão fresco, o jornal e as cartas de pessoas queridas. Hoje as poucas correspondências que chegam, pelo menos na minha casa, são contas, contas, ofertas de cartões de créditos e mais contas.
O que recebeu o devido espaço à comunicação via cartas são os e-mails, aliás, logo depois do café da manhã é ótimo se deliciar, talvez acompanhado de mais um café, com as mensagens recebidas na caixa de entrada dos e-mails eletrônicos. Que atire a primeira pedra quem consegue ficar um dia sem dar uma olhadinha no seu endereço virtual e também quem consegue dar conta do número expressivo de e-mails que recebemos todos os dias e não conseguimos ler.
Os tempos mudam e as facilidades das tecnologias acompanham, evoluem e fazem as nossas rotinas cada vez menos rotineiras, ou então diferentes do que períodos passados.
Mas é claro que toda facilidade sempre tem seus aspectos negativos: vírus, contas, propagandas persistentes e e-mails do chefe entraram no pacote, felizmente ou infelizmente...hehe.
quinta-feira, 31 de março de 2011
quinta-feira, 24 de março de 2011
Os instrumentos da escrita
Desde os primórdios a evolução das maneiras e locais utilizados para registrar algo (desenhos, formas, rabiscos, escrita) foi evoluindo constantemente e de forma diferente dependendo das particularidades de cada civilização. Dentre os destaques, ao longo dos séculos foram sendo substituídos as paredes de cavernas, pedras, madeira, ossos, tecidos, e então chegou o papiro, logo mais o pergaminho e então, o comum papel. Mas será que ele é tão comum assim? Avaliando o produto final não se pode imaginar o quão demorado foram todos os processos até a produção do papel.
Nos registros históricos mais concretos sabe-se que o papiro foi utilizado pelos egípcios na Alta Antiguidade antes de ser meio da escrita para povos da Ásia e Europa.
Já o pergaminho, fabricado com pele de carneiro curtida e polida, foi criado por necessidades de produção textual do povo de Pérgamo, parte da Turquia de hoje. Em contrapartida, existem registros que o couro era utilizado para a escrita na Pérsia antes mesmo de Pérgamo, porém não gozava de técnicas mais aprofundadas que poderiam ser definidas como produção de pergaminho.
Mas foram os gloriosos chineses que criaram as técnicas para o nosso papel. A invenção de Tsai-Loun era composta por cascas de árvores, cânhamo e trapos. Aos poucos o papel foi chegando aos povos, porém inicialmente ele não foi tão bem-recebido, como é o caso dos europeus. Eles não aceitaram a novidade pelo fato do papel ser mais frágil que o pergaminho e não apresentar um bom fator custo-benefício.
Grande parte do histórico da evolução dessas produções tiveram algumas dificuldades em serem aceitas e principalmente, em serem difundidas pelo mundo. De acordo com o que o autor Antonio Costella destaca em seu livro Comunicação do Grito ao Satélite, nota-se que os empecilhos foram criados por causa do comércio, e que o mesmo também colaborou muito para a criação das necessidades que fariam os povos, mais tarde, criar novas técnicas ou novos contatos com a "vizinhança". É claro que se a comunicação fosse mais aberta entre as civilizações antigas as descobertas seriam mais ágeis, porém, nem tudo dá para criticar quando o assunto são os séculos passados.
Costella também enfatiza que todas as técnicas da produção do papiro, pergaminho ou papel podem ter sido utilizadas anteriormente por outros povos, de formas diferenciadas, mas que de algum olhar elas se assemelham.
Nos registros históricos mais concretos sabe-se que o papiro foi utilizado pelos egípcios na Alta Antiguidade antes de ser meio da escrita para povos da Ásia e Europa.
Já o pergaminho, fabricado com pele de carneiro curtida e polida, foi criado por necessidades de produção textual do povo de Pérgamo, parte da Turquia de hoje. Em contrapartida, existem registros que o couro era utilizado para a escrita na Pérsia antes mesmo de Pérgamo, porém não gozava de técnicas mais aprofundadas que poderiam ser definidas como produção de pergaminho.
Mas foram os gloriosos chineses que criaram as técnicas para o nosso papel. A invenção de Tsai-Loun era composta por cascas de árvores, cânhamo e trapos. Aos poucos o papel foi chegando aos povos, porém inicialmente ele não foi tão bem-recebido, como é o caso dos europeus. Eles não aceitaram a novidade pelo fato do papel ser mais frágil que o pergaminho e não apresentar um bom fator custo-benefício.
Grande parte do histórico da evolução dessas produções tiveram algumas dificuldades em serem aceitas e principalmente, em serem difundidas pelo mundo. De acordo com o que o autor Antonio Costella destaca em seu livro Comunicação do Grito ao Satélite, nota-se que os empecilhos foram criados por causa do comércio, e que o mesmo também colaborou muito para a criação das necessidades que fariam os povos, mais tarde, criar novas técnicas ou novos contatos com a "vizinhança". É claro que se a comunicação fosse mais aberta entre as civilizações antigas as descobertas seriam mais ágeis, porém, nem tudo dá para criticar quando o assunto são os séculos passados.
Costella também enfatiza que todas as técnicas da produção do papiro, pergaminho ou papel podem ter sido utilizadas anteriormente por outros povos, de formas diferenciadas, mas que de algum olhar elas se assemelham.
quinta-feira, 17 de março de 2011
O Jornal segundo Costella
O jornal impresso começou a circular entre os povos por volta de 1600, após a invenção da tipografia. Porém, a ideia de difusão de informações com periodicidade esteve presente através de outros métodos dos povos antigos como por exemplo a gazeta manuscrita, a Acta Diurna dos romanos e também por meio dos artistas que viajavam por diversos povos e divulgavam informações de lugares visitados anteriormente.
Segundo o autor Antonio Costella, em sua obra Comunicação - do Grito ao Satélite, a ideia de jornal é enfatizada como toda e qualquer publicação atual, periódica e que varia suas matérias.
Em sua pesquisa histórico-social sobre o jornal na antiguidade os modelos retratados, Jornal do Poste e Mural Romano continuam a estar presente na sociedade, porém com estilos renovados. Podemos compará-los com perfis de meios comuns. Na edição exposta no livro de Costella, o Jornal do Poste pode ser comparado com a publicidade feita tanto em impressos quanto via web, ela tem um perfil de conteúdo breve e informativo que pode ser analisada também com notas que recebemos atualmente via e-mail. O Mural Romano também pode ser comparado com diversas mídias hoje disponíveis, uma das análises é que ele se assemelha com as redes sociais pelo fato de atualizar acontecimentos pessoais.
Desde a antiguidade a comunicação evoluiu seus perfis e meios para alcançar os receptores, mas nunca perdeu sua missão de chegar o quanto antes em seu destino sem perder o conteúdo e seu sentido incial, seja ele de informar, persuadir, vender, entreter, etc.
Segundo o autor Antonio Costella, em sua obra Comunicação - do Grito ao Satélite, a ideia de jornal é enfatizada como toda e qualquer publicação atual, periódica e que varia suas matérias.
Em sua pesquisa histórico-social sobre o jornal na antiguidade os modelos retratados, Jornal do Poste e Mural Romano continuam a estar presente na sociedade, porém com estilos renovados. Podemos compará-los com perfis de meios comuns. Na edição exposta no livro de Costella, o Jornal do Poste pode ser comparado com a publicidade feita tanto em impressos quanto via web, ela tem um perfil de conteúdo breve e informativo que pode ser analisada também com notas que recebemos atualmente via e-mail. O Mural Romano também pode ser comparado com diversas mídias hoje disponíveis, uma das análises é que ele se assemelha com as redes sociais pelo fato de atualizar acontecimentos pessoais.
Desde a antiguidade a comunicação evoluiu seus perfis e meios para alcançar os receptores, mas nunca perdeu sua missão de chegar o quanto antes em seu destino sem perder o conteúdo e seu sentido incial, seja ele de informar, persuadir, vender, entreter, etc.
quinta-feira, 10 de março de 2011
A evolução da comunicação
Os meios utilizados para a comunicação a cada dia facilitam mais o cotidiano da sociedade. Não bastasse o telefone, as cartas, a televisão e o rádio, a facilidade da internet já se tornou necessidade, tanto como muitos têm, de dormir ou fazer as refeições com o televisor ligado.
Vício ou preguiça? Nenhuma das alternativas, o meio que nos faz navegar para entretenimento, movimentar grandes mercados, conhecimento, manter contatos, diminuir custos, divulgar estratégias de marketing, noticiar, etc, etc, são apenas algumas das atividades oportunizadas sem que ao menos levantássemos da cadeira.
Olhar o hoje sem destacar o homem e sua estreita ligação de evolução e comunicação é impossível. Afinal, desde os primórdios, foram as relações, a criação, a descoberta e o uso desta ferramenta, a comunicação, que fez a espécie evoluir, mudar hábitos e desenvolver a racionalidade.
Como as cenas iniciais do clássico da ficção científica "2001: Uma ódisseia no espaço", Kubrick enfatiza a descoberta das armas pelos primitivos. A cena mostra que como forma de comunicação e interação com o todo, os primitivos e suas curiosidades dão o primeiro passo para a origem dos sentidos e significados, ou seja, os tipos de linguagem, sejam eles por gestos, expressões, movimentos, oralidade, etc.
A cena marca uma das possíveis primeiras interações com os elementos de comunicação, que muitas vezes são facilitados através da tecnologia e suas descobertas de facilidades dos meios.
Vício ou preguiça? Nenhuma das alternativas, o meio que nos faz navegar para entretenimento, movimentar grandes mercados, conhecimento, manter contatos, diminuir custos, divulgar estratégias de marketing, noticiar, etc, etc, são apenas algumas das atividades oportunizadas sem que ao menos levantássemos da cadeira.
Olhar o hoje sem destacar o homem e sua estreita ligação de evolução e comunicação é impossível. Afinal, desde os primórdios, foram as relações, a criação, a descoberta e o uso desta ferramenta, a comunicação, que fez a espécie evoluir, mudar hábitos e desenvolver a racionalidade.
Como as cenas iniciais do clássico da ficção científica "2001: Uma ódisseia no espaço", Kubrick enfatiza a descoberta das armas pelos primitivos. A cena mostra que como forma de comunicação e interação com o todo, os primitivos e suas curiosidades dão o primeiro passo para a origem dos sentidos e significados, ou seja, os tipos de linguagem, sejam eles por gestos, expressões, movimentos, oralidade, etc.
A cena marca uma das possíveis primeiras interações com os elementos de comunicação, que muitas vezes são facilitados através da tecnologia e suas descobertas de facilidades dos meios.
sexta-feira, 4 de março de 2011
Olá povo jornalista
A pedidos do professor Misael Montaña estou elaborando um blog que será instrumento de divulgação dos trabalhos e debates das aulas na disciplina Tecnologia em Comunicação Social. Neste espaço, muito criativo por sinal, serão publicadas as atividades propostas pelo docente.
O blog com contexto jornalístico, artístico e de humor trará um retrato das minhas ideias e opiniões quanto ao que será abordado.
Entre e sinta-se a vontade. Aproveite para tomar um cafezinho!
O blog com contexto jornalístico, artístico e de humor trará um retrato das minhas ideias e opiniões quanto ao que será abordado.
Entre e sinta-se a vontade. Aproveite para tomar um cafezinho!
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