quinta-feira, 14 de abril de 2011

Rondon: além da comunicação, além do patriotismo

O marechal Cândido Mariano da Silva Rondon nascido em 1865 é homenageado até hoje no dia 5 de maio através do Dia  Nacional das Comunicações. Rondon é patrono das comunicações do Brasil, porém, mais que isso, ele é exemplo para o progresso da educação, integração entre diferentes culturas e humanismo.
Adepto à ideologia positivista, ele defendia o povo indígena com o seguinte legado: “Morrer se preciso for, matar nunca”. Em sua trajetória recebeu muitos destaques pelo seu envolvimento como indigenista, graduado como bacharel em Matemática e em Ciências Físicas e Naturais, fundador do Serviço de Proteção ao Índio (SPI) e ainda nomeado chefe da "Comissão Rondon" que construiu a linha telegráfica de Cuiabá a Santo Antonio do Madeira, a primeira a alcançar a região amazônica.
Rondon contribui muito para o País, por esse motivo, tem seu nome no Livro de Heróis da Pátria. No Senado a justificativa para tanto respaldo é clara: “Cândido Rondon com sua determinação e bravura, uniu perfeitamente desenvolvimento e proteção indígena e ambiental, - desenvolvimento sustentável, na visão moderna do que pode ser desenvolvimento propriamente dito –, pois levou ao interior do Brasil, sobretudo às Regiões Amazônica e Pantaneira, o progresso da comunicação telegráfica, do atendimento médico, da instrução escolar, ao mesmo tempo em que pacificou e protegeu nossas populações nativas. Além disso, foi um grande conhecedor e propulsor de projetos sobre a flora, a fauna e os minerais do Brasil. Chegou a iniciar uma promissora carreira de magistério, mas a deixou para atender a chamados mais altos e singulares, em prol de um Brasil em formação, na transição entre os séculos XIX e XX".
Em suas expedições da Comissão Rondon, ele e seus soldados percorreram 35 mil quilômetros e construíram 2.270 quilômetros de linhas telegráficas e 28 Estações Telegráficas. Além disso, realizaram o levantamento de 50 mil km lineares de terras e de águas.
Cândido Mariano da Silva faleceu no Rio de Janeiro em 19 de janeiro de 1958.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

E fez-se a luz...

Aspectos da história e trajetória de Thomas Edison foram publicados na 15ª edição da Revista Superinteressante.
Em poucos caracteres (digo isso pela importância de seus feitos ao mundo em comparação ao tamanho do texto), alguns detalhes "iluminados" da vida dele e com explicações claras o autor  aproximou seus leitores às criações de um autodidata mais que genial. Inventor da lâmpada elétrica, fonógrafo, projetor de cinema e aperfeiçoador do telefone, Thomas Edison troxe luz constante à escuridão da sociedade, literalmente.  
Não bastasse o tempo de vida em prol à ciência, Edison, de acordo com a publicação, era teimoso, arrogante e  protagonista de uma curiosidade insubstituível, o que prova que ele não teve uma rotina de lazer e diversão.  
Talvez fosse por isso que ele dedicou grande parte da sua vida para a experimentação: ele testava todas as possibilidade erradas para um dia, quem sabe, encontrar a correta. E isso deve levar muito tempo, obviamente.
Um pouco de loucura todos nós temos, mas só a loucura de Edison foi "luz" para ele se destacar tanto, mesmo tendo sofrido preconceito e impecilhos para continuar seus estudos.
Em análise à estrutura textual da revista algumas partes poderiam ter sido "iluminadas" pela genialidade de Thomas Edison para ficar menos densa e mais agradável de ler.

quinta-feira, 31 de março de 2011

O Correio de ontem e o Correio de hoje

"Diz a história que o mensageiro de Atenas correu, correu, correu mas morreu de exaustão e não conseguiu entregar a mensagem da vitória do povo grego sobre os persas até seu destino".
O correio postal é uma das maneiras mais antigas da comunicação escrita entre os povos. Já a comunicação por meio de eletrecidade foi vista pela primeira vez em 1844 a partir do Telégrafo.
Cartas históricas, cartas poéticas, cartas de amor e cartões postais de localidades visitadas com fotos e lembrançinhas saudosas ou de afeto atualmente não são mais  encaminhadas via Correio Postal. Apesar dos Correios do Brasil ser uma das empresas mais organizadas do País a tecnologia fez seu serviço ser menos utilizado quando o objetivo é a comunicação imediata e que oportunize o envio de fotos, arquivos, documentos, etc.
Hoje o café da manhã das pessoas não é mais se deliciar com o pão fresco, o jornal e as cartas de pessoas queridas. Hoje as poucas correspondências que chegam, pelo menos na minha casa, são contas, contas, ofertas de cartões de créditos e mais contas.
O que recebeu o devido espaço à comunicação via cartas são os e-mails, aliás, logo depois do café da manhã é ótimo se deliciar, talvez acompanhado de mais um café, com as mensagens recebidas na caixa de entrada dos e-mails eletrônicos. Que atire a primeira pedra quem consegue ficar um dia sem dar uma olhadinha no seu endereço virtual e também quem consegue dar conta do número expressivo de e-mails que recebemos todos os dias e não conseguimos ler.
Os tempos mudam e as facilidades das tecnologias acompanham, evoluem e fazem as nossas rotinas cada vez menos rotineiras, ou então diferentes do que períodos passados.
Mas é claro que toda facilidade sempre tem seus aspectos negativos: vírus, contas, propagandas persistentes e e-mails do chefe entraram no pacote, felizmente ou infelizmente...hehe.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Os instrumentos da escrita

Desde os primórdios a evolução das maneiras e locais utilizados para registrar algo (desenhos, formas, rabiscos, escrita) foi evoluindo constantemente e de forma diferente dependendo das particularidades de cada civilização. Dentre os destaques, ao longo dos séculos foram sendo substituídos as paredes de cavernas, pedras, madeira, ossos, tecidos, e então chegou o papiro, logo mais o pergaminho e então, o comum papel. Mas será que ele é tão comum assim? Avaliando o produto final não se pode imaginar o quão demorado foram todos os processos até a produção do papel.
Nos registros históricos mais concretos sabe-se que o papiro foi utilizado pelos egípcios na Alta Antiguidade antes de ser meio da escrita para povos da Ásia e Europa.
Já o pergaminho, fabricado com pele de carneiro curtida e polida, foi criado por necessidades de produção textual do povo de Pérgamo, parte da Turquia de hoje. Em contrapartida, existem registros que o couro era utilizado para a escrita na Pérsia antes mesmo de Pérgamo, porém não gozava de técnicas mais aprofundadas que poderiam ser definidas como produção de pergaminho.
Mas foram os gloriosos chineses que criaram as técnicas para o nosso papel. A invenção de Tsai-Loun era composta por cascas de árvores, cânhamo e trapos. Aos poucos o papel foi chegando aos povos, porém inicialmente ele não foi tão bem-recebido, como é o caso dos europeus. Eles não aceitaram a novidade pelo fato do papel ser mais frágil que o pergaminho e  não apresentar um bom fator custo-benefício.
Grande parte do histórico da evolução dessas produções tiveram algumas dificuldades em serem aceitas e principalmente, em serem difundidas pelo mundo. De acordo com o que o autor Antonio Costella destaca em seu livro Comunicação do Grito ao Satélite, nota-se que os empecilhos foram criados por causa  do comércio, e que o mesmo também colaborou muito para a criação das necessidades que fariam os povos, mais tarde, criar novas técnicas ou novos contatos com a "vizinhança". É claro que se a comunicação fosse mais aberta entre as civilizações antigas as descobertas seriam mais ágeis, porém, nem tudo dá para criticar quando o assunto são os séculos passados.
Costella também enfatiza que todas as técnicas da produção do papiro, pergaminho ou papel podem ter sido utilizadas anteriormente por outros povos, de formas diferenciadas, mas que de algum olhar elas se assemelham.

quinta-feira, 17 de março de 2011

O Jornal segundo Costella

O jornal impresso começou a circular entre os povos por volta de 1600, após a invenção da tipografia. Porém, a ideia de difusão de informações com periodicidade esteve presente através de outros métodos dos povos antigos como por exemplo a gazeta manuscrita, a Acta Diurna dos romanos e também por meio dos artistas que viajavam por diversos povos e divulgavam informações de lugares visitados anteriormente.
Segundo o autor Antonio Costella, em sua obra Comunicação - do Grito ao Satélite, a ideia de jornal é enfatizada como toda e qualquer publicação atual, periódica e que varia suas matérias.
Em sua pesquisa histórico-social sobre o jornal na antiguidade os modelos retratados, Jornal do Poste e Mural Romano continuam a estar presente na sociedade, porém com estilos renovados. Podemos compará-los com perfis de meios comuns. Na edição exposta no livro de Costella, o Jornal do Poste pode ser comparado com a publicidade feita tanto em impressos quanto via web, ela tem um perfil de conteúdo breve e informativo que pode ser analisada também com notas que recebemos atualmente via e-mail. O Mural Romano também pode ser comparado com diversas mídias hoje disponíveis, uma das análises é que ele se assemelha com as redes sociais pelo fato de atualizar acontecimentos pessoais.
Desde a antiguidade a comunicação evoluiu seus perfis e meios para alcançar os receptores, mas nunca perdeu sua missão de chegar o quanto antes em seu destino sem perder o conteúdo e seu sentido incial, seja ele de informar, persuadir, vender, entreter, etc.

quinta-feira, 10 de março de 2011

A evolução da comunicação

Os meios utilizados para a comunicação a cada dia facilitam mais o cotidiano da sociedade. Não bastasse o telefone, as cartas, a televisão e o rádio, a facilidade da internet já se tornou necessidade, tanto como muitos têm, de dormir ou fazer as refeições com o televisor ligado.
Vício ou preguiça? Nenhuma das alternativas, o meio que nos faz navegar para entretenimento, movimentar grandes mercados, conhecimento, manter contatos, diminuir custos, divulgar estratégias de marketing, noticiar, etc, etc, são apenas algumas das atividades oportunizadas sem que ao menos levantássemos da cadeira.
Olhar o hoje sem destacar o homem e sua estreita ligação de evolução e comunicação é impossível. Afinal, desde os primórdios, foram as relações, a criação, a descoberta e o uso desta ferramenta, a comunicação, que fez a espécie evoluir, mudar hábitos e desenvolver a racionalidade.
Como as cenas iniciais do clássico da ficção científica "2001: Uma ódisseia no espaço",  Kubrick enfatiza a descoberta das armas pelos primitivos. A cena mostra que como forma de comunicação e interação com o todo, os primitivos e suas curiosidades dão o primeiro passo para a origem dos sentidos e significados, ou seja, os tipos de linguagem, sejam eles por gestos, expressões, movimentos, oralidade, etc.
A cena marca uma das possíveis primeiras interações com os elementos de comunicação, que muitas vezes são facilitados através da tecnologia e suas descobertas de facilidades dos meios.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Olá povo jornalista

A pedidos do professor Misael Montaña estou elaborando um blog que será instrumento de divulgação dos trabalhos e debates das aulas na disciplina Tecnologia em Comunicação Social. Neste espaço, muito criativo por sinal, serão publicadas as atividades propostas pelo docente.
O blog com contexto jornalístico, artístico e de humor trará um retrato das minhas ideias e opiniões quanto ao que será abordado.
Entre e sinta-se a vontade. Aproveite para tomar um cafezinho!